A VIDA QUE QUEREMOS

A VIDA QUE QUEREMOS

Alma tristonha de coisas milenares
Perde entre os dedos toda a alegria
Longeva torna a esperança e crença
Da benção de se alegrar feito criança

Coração oprimido pelas coisas ilusórias
Não pode ter as vivências deste instante
Não pode usufruir das coisas desta hora
Não vê os jardins que sempre nos aflora

Almas calejadas tornam-se fortes
Como um corpo tendo muita labuta
Mas tal como esse confiança nos dá
Se o aprendizado nos tornar melhor

Da vida sem sofrimento há os méritos
Mas nem todos chegamos a ela leves
E sim com sacos carregados de erros
Que só desatando os nós aliviaremos

Nessa trajetória terrena aprendemos
Que de fácil para muitos não pode ser
Pois ignorantes se tornaram da alegria
E só de males tornaram-se portadores

A caminhada não começou na criança
Junto veio alguns entulhos mal tidos
Que tortuosos tornam alguns caminhos
Que difícil nos causa tantos percalços

Na busca vamos livrando tais grilhões
E de trastes tidos como coisas valiosas
Árduas estas estradas de todo o viver
Onde novamente temos que aprender

Enquanto batalhamos ganhamos o pão
E cada dia é um a mais na soma da vida
Que no seu curto espaço tanto vivemos
E das paixões o amor temos que extrair

Do labirinto dos sentimentos erráticos
Temos que lavrar o diamante brilhante
Este trará a luz translucida ao coração
E esta vitoria nos dará a paz nas mãos

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“A criança é, espiritualmente, uma personalidade individual por si! Afora o corpo terreno, de que precisa como instrumento para atuar nesta Terra de matéria grosseira, nada recebeu dos pais.” Abdruschin em Na Luz da Verdade – O direito dos filhos em relação aos pais. www.graal.org.br

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