MULHER CÂNDIDA, CÂNDIDA MULHER

 
MULHER CÂNDIDA, CÂNDIDA MULHER
Pequena cândida,
menina cândida,
vida não tão cândida.

Vida madrasta com
batidas e rebatidas.

Vida sofrida da rejeição
á superação,transformação.

Menina mulher espraiou
tanto amor.

Mulher doce e frágil,
frágil cândida, seu
riso não esmaeceu
diante do destrato,
quanto maltrato.

Mulher guerreira
não se amofinou,
superou as barreiras
que virou bandeira
da luta da mulher
que luta.

A dor doida ficou
esquecida no fundo
do coração tão
cheio de retidão.

A bandeira batida
foi desfraldada a
todo pulmão na
causa social da
mulher que tem
o perdão no coração.

José Marcos di Ayres
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