O Viajante do Tempo

O Viajante do Tempo

 

Do lugar no Tempo de onde venho,
Por mais que tente não me contenho,
Com tanta mentira, morte e prostituição,
Que rola nas cidades daquela torpe civilização.
 

Filho mata pai,
Irmão mata irmão,
E ninguém sabe aonde vai
Ou sequer onde estará seguro
Naquele Tempo cruel, sinistro e obscuro
Aonde quem impera é o medo e a tribulação.

O homem por lá brinca de Deus
E enquanto a nossa Ciencia se multiplicou,
Parece que metade da Humanidade se esvaziou
De toda justiça, bondade, honra e bríos seus.

Há muitas religiões é bem mais que verdade,
Mas até mesmo em seus templos, “túmulos caiados”,
Falsos profetas podres, enganadores e depravados
Vendem através da mentira, Deus e deuses falsificados,
Com a torpeza descarada da leviandade e da falsidade.

Dos seus úteros as mães arrancam seus filhos,
E quanto mais imorais
Representam a independencia das suas almas sem brilhos,
Seguindo suas vidas vazias completamente fora dos trilhos,
Naquela civilização de pessoas insensíveis e brutais.

Pior é que além de derrubarem milenares florestas
Ainda comemoram o lucro com pomposas festas,
Indiferentes à extinção constante dos demais animais.
Simplesmente e insignificantes bichos irracionais.

Mas, terei que voltar,
Pois lá é que é meu lugar
Primitivo e perigoso é bem verdade,
Mas quem sou eu para julgar ou sequer tentar
Fugir daquela torpe, crua, fria e louca realidade?
 

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São Joaquim da Barra - Sampa