Alma fria
Quero abraçar aquela noite fria
E d’ela me aquecer
Afogando em doces mágoas
Um olhar que se foi.
E em cada pétala
Que sucumbe ao desencanto
Vou me embriagar
Desses antigos desejos.
Vem assim,
Gélida alma fria
Faminta de mim
Pois em noites de agonia
Entristecida encontra-se
Sobre tua sombra
Não mais se assombra
Viver em agonia.
Leonardo de Souza Dutra
Leonardo de Souza Dutra
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados