SÓ COLAR DE MISSANGA

SÓ COLAR DE MISSANGA

Descendente de negro eu sou,
Mas não sei o que é cultura negra.
De ser brasileiro, valor eu me dou,
E não é condição, nem regra.
 
Neste país de tantas raças,
Só teria que ter um padrão de educação.
É um país que a todos abraça,
E de todos serem brasileiros, seria essa a situação.
 
Aqui só deve ter um sentimento é o de brasilidade,
Estamos no mesmo barco e para que ele ande só união!
Fortalecer a fraternidade para termos de real a igualdade
E fazermos desta terra uma grande e generosa nação.
 
Não criem mais diferenças estabelecendo cotas
É momento certo é a hora de arregaçarmos as mangas
Devemos juntos e em paz calcular a nossa rota,
Já que não usamos mais tronco só colar de missanga.
 
Nós falamos o idioma brasileiro um misto de muitas línguas,
Em razão da miscigenação e isto não nos faz um país inferior
Vamos ter paz em nossa política e nas diferenças menores, trégua!
Mostrando ao mundo inteiro que somos uma nação de grande valor.
 
 

Talvez a metade de nossa gente ou mais seja descedente de negro. Uns porque são descendente direto de negro e outros porque tiveram amas de leite negras. Porém onde está o demerito do fato? A outra parte é descendente de outras tantas raças e nem por isso são regeitadas, posta à margem da sociedade, muito ao contrário são até exaltadas, desfrutam privilégios negados aos de descendência negra. Até quando vamos ficar escravos da estupidez humana de diferenciar raças? Quando vamos aceitar que o que nos diferência é so a aparência do invólucro e que de resto somos todos iguais. Se temos a mesma origem, vivemos como todos e findamos infalivelmente, o que nos separa é só a ignorância!

Em casa pensando.