O sonho dos meus sonhos

Em qual vale mora a astúcia

Dos sonhos que deixei passar?

Aqueles que construi com minúcia

Planos meus, diluídos no ar.

 

Sorte grande seria a minha

Se ao menos pudesse revê-los

Sonho meu, por onde caminha?

O que faço para novamente tê-los?

 

A cada canto olho aturdido

Meu coração se infla com esperança

Logo, tudo estará perdido

Pois a minha busca não mais avança

 

Existem sonhos que se realizam

E existem aqueles que são frustrados

Mas eu ainda nunca, jamais vi

Um sonho assim, escapar

 

Existem invejosos que ironizam

Corações cujo sonhos são realizados

Mas quem me dera ser invejoso, e

Mais que sonhos pudesse sonhar.

 

 

 

A vida é uma sequência de eventos, e a cada sonho que se deixa de realizar, eles vão ficando esquecidos, mofados... A alma começa a morrer... Esse poema é uma tentativa minha de reviver um sentimento esquecido, uma sensação de nostalgia que eu senti e trouxe à tona... Um sonho que eu queria ter vivido! E que agora já não dá mais!

Guarulhos-SP