Devo dizer que simplesmente amo, desvairado.
Ponho isto em quatro termos, eis o primeiro: loucura,
Porque o amor é sublime por ser incontrolável, violento e doido,
Maior que paixão, melhor que o desejo: Tirano de toda a razão;
E nem por isso é um sentimento de vilania, pelo contrário; e é atemporal:
(Eis o segundo termo) Não sai de moda, é sempre o "glamour" de qualquer tempo
Correndo junto, atrasado ou mesmo adiantado aos ponteiros do relógio,
Posto que tempo e amor são quase como cúmplices: Sempre existirão.
Lembram-se que eu disse que o amor é atemporal? Certo, é também um vício.
Este é o terceiro termo: Quanto mais nós amamos, mais queremos amor.
Digo que é a droga perfeita, mas também afirmo que carece (em alguns casos) de doses homeopáticas:
Se exagerado, machuca e em falta, desaparece: É preciso encontrar a quantidade adequada.
Sem sarcasmo e nem humor, pois bem: Entra o quarto termo:
Amor é amor, sem as baboseiras deste poeta que vos fala.
Amor não se define, não se dosa, não se descreve: É um sentimento único (De alma para alma)
E é bom que seja assim: Amor é eterno mistério e é bom porque não se explica.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença