O que dizer dos destroços e ossos de uma civilização caída?
Compará-la à efemeridade do que possuímos?
Basta de perguntas. Ei-la morta, ei-nos vivos.
Apesar que ironicamente, (embora não creia em destino) pode ser que o mundo
Venha a ser engolfado nas mesmas chamas da Babilônia.
Eu não vou especular sobre fatalismos, pois não vale a pena.
Não vou beber nem uma gota de álcool, porque se tiver de acabar, que seja na sobriedade.
Filosofar? Socializar? (Se teorias consertassem algo, não haveriam tantos corações quebrados!).
(E embora isso, o que fazer sem a teoria?).
Ó! afastem este fogo de mim!
Oras, se o mundo vai mal, como que corroído por um câncer,
De quem é a culpa? (Da história, acaso, e das cidades perdidas?).
Dostoiévski pintou retratos verbais de sociedades arruinadas, mas realistas e sobreviventes.
O mundo acaba, a Babilônia acabou e tudo continua...
Pois nunca há marasmo quando o assunto é o fim do mundo.
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