Inicia o texto com um ode ao apelo do suposto existido
refirmando no "Sim ...vives". Compara-o a tesouros que mesmo em agua turva, possa ser identificado, em "moeda antiga que reflete ..."Demonstra o desprezo pelo abjeto -orgulho- em relação ao sentimento . "Morrem ... com a boca cheia de conchas e areia". Dá um giro no real que emerge na ideia de dois seres, na formação de brumas e fumaças em algo que caminha para o concreto, apesar de frágil " Nossos véus".
Revela à carência premente do ser em ser no almejado em "Meus exílios te aguardam enlutados . . . ". Demonstra a importância evidente do dueto que existe de um para o outro em seu mundo particular "Num céu de onix...duas estrelas". Finalmente acelera o ritmo do movimento geral, extendendo o anseio da presença querida, ao decretar de forma incondicional " Vem sem receios, meu poeta".
Bravo!!!!!!!!!! Aquela densidade plena que se exige de um texto poético, sem comezinas arestas . . .