Malgrado Destino
 
 
Vacila o ancião em passos duvidosos
Sob o calor abrasador, desfalece 
Expia, sua dor, ninguém o conhece
Enveredou por caminhos tortuosos
 
Abandonou-se ao vício na juventude
À perdição desregrada libertina
Na visão de calhorda não descortina
A importância do bem e da virtude
 
Hoje, expia nas sombras do passado
Na estranha liberdade de seu ser
Velhas culpas no ensejo de viver
 
Incertezas, dúvidas, rosto sulcado
Noite sem dia, peito escorchado
Sucumbe afinal, sem nada obter !  
 
Porangaba, 09/10/2011
Armando A. C. Garcia
 
Visite meu Blog: http://brisadapoesia.blogspot.com

ARMANDO A. C. GARCIA
© Todos os direitos reservados