O amor...

 O amor...
O amor é assim propriamente indefinido.
Mas tento cindí-lo.
Mas sem palavras para não ser vão.
E sem prisão de tempo e de espaço.
Sinto...
desprende-se num manto imáculo.
É a transformação do sonho na materialização do abraço sonhado.
Sonho vivido...
cuidado.
Viver o sonho...
penhor.
O Sonho do real,
palpável e carinhoso do infinito-agora.
O amor é...diga quem souber e tiver coragem...
O amor é veementemente ele mesmo. Benevolente no caminho dos sentidos.
Corporeificação dos poemas...
O amor é...
diga quem souber e tiver coragem...
“O amor não carece de pregação”...

 


Alain John