Esperança é Lágrima

Em asas por céus jamais vislumbrados,
Viajamos por entre as estrelas,
Em navios por mares nunca desbravados,
Seu brilho nos faz conhecê-las,
Entre ondas que beijam o cais,
No porto onde amores não existem mais.
 
A esperança
É uma lágrima banhando o rosto,
Uma cachoeira inundando o rio,
A esperança
É uma lágrima deslizando pela face,
Ondas bravias que beijam o cais,
No porto onde amores não existem mais.
 
Navegamos em nossa jornada,
A vislumbrar no céu aves da alvorada,
Dentro de navios que aos mares nunca desbravaram,
Partimos rumo aos sonhos,
Em asas por céus jamais vislumbrados,
Entre as nuvens onde os anjos cantam a Deus.
 
A esperança
É uma lágrima navegando no semblante
Até os lábios a beijar a boca,
A esperança
É uma lágrima a fugir dos olhos,
Ondas bravias que beijam o cais,
No porto onde amores não existem mais.
 
A esperança
É uma lágrima a destilar dos olhos,
Uma cachoeira inundando o rio,
A esperança
É uma lágrima que se põe a fluir
Rumo aos sonhos
Em asas por céus jamais vislumbrados.
 
Navegamos rumo aos sonhos,
Onde milagres são verdadeiros,
E a esperança
É uma lágrima beijando a boca,
Uma onda bravia beijando o cais

No porto onde amores agora existem mais. 

Michael Jullier
© Todos os direitos reservados