VIDA-MORTE
 
 
A vida é um sonho de cores fortes
E a morte? Que escura arte!
Que destino cruel, que sorte!
Quem dela escapa, se conforte.
 
Qual o prelúdio de seu prólogo
O círculo enfermo e vicioso de cada dia?
Ou quando se fantasia de orgias
Nos hipnotizando, convida-nos logo.
 
Quando é que se enfiltrar
Que o filtro não resiste a pressão
E chega a hora letal, sinistra?
 
Deixemos rolar essa relação
Do enfemero conflito vida-morte
Nesse semi-eldorado ilusão.
 
 
 
 
 

 

Kalamaz
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