Entre a graça e o pecado
A menina de negro me vê
Com aqueles olhos vermelhos e dissimulados
Tão meiga e obscura me chamava
Na tentativa de me seduzir
A tentação da graça e o pecado
Como por um beijo eu senti
Todo seu veneno infundiu
Paradigmas tornei a sentir
Estavam os meus sonhos a realizar
E meus ideais a considerar
A graça do gozar do sucesso
E o pecado de ser ludibriado
Fitei-a novamente em um olhar prudente
Ela estava a me adornar
Eu saboreando o doce desejo da graça
Se drogando do amargo veneno do pecado
Sei que está relação desgraçada
Só há de mais me frustra
Minha amada ambição você sabe que me tens nas mãos
Como ultimo ato de razão
Direi que este matrimônio
Não passará de uma mera degustação.
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