DUETO ESTRANHA CARNE....Ciganita e Bruno

DUETO ESTRANHA CARNE....Ciganita e Bruno

Estranha Carne
 
O amor era estranho à carne…
A carne queria conhecer o amor,
Procurava mas encontrava
Somente ilusão, apenas dor.
Bruno
 
Dor e mente! A ilusão do amor.
Estranha é a vontade da carne.
Desejos que se encontram na dor.
Caminhos  que nos  levam a  solidão.
Soraia
 
 
Até que amor ouviu falar da carne,
Curioso… logo a quis conhecer,
Queria mostrar-lhe a bondade,
Adorna-la com o seu charme,
Bruno
 
Do seu charme logo caiu em tentação.
Da bondade logo veio a vaidade.
Usando de um charme! A carne.
Uma leve sustentação! O amor.
Soraia
 
Mostrar-lhe a verdadeira realidade.
A carne quando o viu… delirou,
Já o tinha sentido na verdade,
Seria a metade que lhe sempre faltou?
Bruno
 
Metade do que delirou!  É a realidade.
Sem sentido ela soube a verdade.
A carne é o que faltou! O que restou.
O que restou dessa liberdade.
Soraia
 
Pensou ser uma ilusão, uma maldade,
Achava o amor divorciado, um desertor,
Agora crê nele é para ela uma felicidade
Perceber que vive nela, é o seu mentor.
Bruno.
 
Ilusão ou não, o amor não é maldade.
Amor divorciado é amor separado.
Felicidade cremos e temos! É só querer.
Basta fazer acontecer! E viver.
Soraia
 
 

Mais um dueto ......Perfeito