Amar é mesmo devorar..., deflorar..., destroçar...
Devora a sanidade;
Deflora o pudor;
Destroça nossos domínios e ainda faz a lembrança deleitar-se de saudades.
Devora-me amor o juízo...
Deflora-me amor a castidade...
Destroça-me amor, toda e integramente...
Passional amor de tempo integral, revira-me as entranhas e me faz teu prisioneiro!!!
Verte sobre, sob e dentro de mim o jorro de teu prazer, que compartilho em êxtase absoluto e sem culpa.
Porque culpa, não é, em absoluto, o sentimento dos amantes.
Patrícia Leite
20.06.05
Falando de amor para a amiga Marcela Gracie.No trabalho
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença