Uma vida feita pelo mercenarismo da guerra.
Onde pessoas morrem para que outras enriqueçam.
Golpe baixo.
Uma vida feito de soberba
onde todos acham que sabem
onde uns tão intelectuais e outros não
onde um modelo de sociedade é seguido por vermes.
Uma vida feita de poesias
onde até os poetas precisam
saber fazer poesias. Ou então
eles não merecem ser poetas pela crítica erudita.
Uma vida feita de tanta maldade, tanta falta de amizade
onde um planeja contra o fim do outro. Onde o falso testemunho
é verdadeiro. Aonde a vaidade é querer apalpar o mundo inteiro.
Enquanto os homens vão aos festivais
baladas incessantes e bienais intelectuais.
Vejo um pobre em cada esquina. Sem amor sem nada.
Dormindo ao relento, sem humanidade, sem história.
Ele não tem cama feito a nossa e chora todo o tempo.
Nem cobertas ele tem, meu deus!
Que mundo imundo.
Uma vida tipo assim, uma vida tão cheia de egos
onde um não sente a dor do outro.
Uma vida assim onde a sociedade é o mundo
e o mundo é podridão.
Uma vida dessa, tão cheia de eruditos e soberbos
poderia acabar aqui, neste momento, com essa poesia.
SEUS PORCOS IMUNDOS QUE NÃO CONSEGUEM
SAIR DE SEUS EGOS E SENTIR A DOR DOS OUTROS,
SE DOAR AO MÁXIMO PRO OUTRO, DE SENTIR NA PELE
O SOFRIMENTO ALHEIO.
RAÇA DE VÍBORAS SOBERBAS QUE POR ACHAREM QUE SABEM DE TUDO
ACABAM NUNCA SAINDO DO EGO E PERDENDO A CHANCE DE SEREM FELIZES
POR SENTIR A DOR DO MUNDO, A DOR HUMANA. SEUS MESQUINHOS INFELIZES.
HIPÓCRITAS. FALSOS INTELECTUAIS. RAÇA DE VÍBORA.
Desculpem.
S
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