Ponho na mão a caneta
Escrevo na folha uma letra
Parece que queima meu peito
E minha mente careta.
 
A poesia floresce, me aquece
Teima em maus pensamentos
Procuro esquecer, ela tece
Sombrios, escuros lamentos.

A caneta parece uma adaga,
Rabisco, me rasgo.... que praga!
Só vejo coisas malditas
Que tristes essas minhas escritas!

Sávio Henrique Pagliusi Lima
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