Deus, quem sou eu para realmente te negar?

Quem sou eu para impedir que os fatos aconteçam?

Quem eu sou para não mais ter fé no impossível?

Quem realmente sou eu, ou quem penso que sou?

 

Como posso ser assim?...

 

Para julgar meu próximo sem olhar de volta ao espelho?

Para guiar os cegos, sendo que meus olhos só vêem escuridão?

Nada sou, senão uma pequena molécula de água em meio a um oceano de desilusões...

 

É Senhor, as palavras que os "sábios" me pregam não me regam frutos de verdade...

Só aumentam a dúvida de saber o que verdadeiramente procuro...

Pois o quanto mais persisto em encontar, o mais me perco em meus próprios meios oclusos...

 

O intelecto que por algumas vezes me levara a viajens transcedentais, agora se personifica num dilema sem precedentes, ao que na realidade nunca foi de fato uma verdade absoluta...

Não vale a pena ser assim...

Não vale a pena Te deixar...

Pois o meu Deus quando me fez, tinha um propósito absolutamente exato de que na realidade a certeza dos fatos que nos movem, vem da fé que as incertezas remove, tornando-as em verdade plena...