existe uma saída
podemos encontrar, tem jeito
pode ser difícil
tomar atitudes, correr riscos
não pare de tentar
não fique entre a cruz e a espada
à beira do caminho
se sentar não leva a nada
 
encare os seus medos
nada é impossível
seja como um rio
que segue sempre o seu caminho
 
mas se quiser viver
no limbo entre o inferno e o céu
entre o sopro do diabo
e a espada de gabriel
jamais irá sofrer
a dor de cometer um erro
mas nunca sentirá

o doce gosto de um acerto

 

Essa é de uma de uma série poesias que descrevem uma fase de minha vida já fazendo meu curso de agronomia. Resolvi publicá-las agora, pois estou numa mudança de hábitos, de fase. É bom rever como começei e o quê me levou a escrever. Todas minha poesias estão com direitos autorais registrados, inclusive estas. Para quem gosta de ler o que escrevo perceberá, como sempre, implícito que não há nenhuma ficção no que escrevo. São reflexos do que passei e como reagi a isto. Interessante como podemos mudar, amadurecer, nos adaptar, renascer das cinzas.

Cruz das Almas, no curso de agronomia, 1998

André Ferreira
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