Tenho velas que queimam dentro de mim
Que evitam a escuridão de se apossar
Faço cisma, incinero, e sem fim
Fica o clamor de um poder à dispertar.
Quero arder num inferno divino
Quero um dia poder escutar o hino
Que soa junto ao cântico mais erótico
Do prazer mais puro, virtude de menino
Brinquedo de infância, lindo lindo...
Quero mesmo, é me tornar um homem exótico.
Atrave-mo a ser ousado, e ainda mais...
Vou adiante... Trago razões incontestáveis
Pois em mim há muitas sedes insaciáveis
Fomentei em mim uma brasa que queima demais.
E agora sou um dragão dormente
Pronto pra cuspir o fogo em boa dose
Básico para curar aquela virose
Me desengasgar e beijar loucamente.
Sucesso, rebeldia e muita paixão...Guarulhos - SP
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele