O coração daqueles que não sabem amar

Ondas de calor,
Num dia de tempestade,
Corpos envoltos em prazer
Sentidos dispertos
Olhares apaixonados.
Mágoas vividas ao sabor da chuva,
Que cai de mansinho,
Antes do dia terminar.
Sofrimentos atrozes,
Que já se perderam e renasceram
Em almas separadas.
O frio gélido, que paira em corações perdidos
Em olhares distantes,
Em sorrisos esquecidos.
Sentimentos de impotência,
Perante vidas perdidas,
E nunca relembradas,
Por má sorte do destino.
Almas fingidas,
Que se esqueceram de amar,
Que se perderam no caminho de um destino
Cruel e distante.
A tempestade passa, lá fora,
A chuva diminui de intensidade
Mas o frio permanece colado aos corpos
Dos que se esqueceram de amar.
Daqueles, que um dia, esqueceram-se a vida.
Um frio gelado,
Quase vida, quase morte
Que permanecerá sempre,
Até que a luz,
Assole suas alma e as traga
De novo à vida.

deusaii
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