Estava num caminho
Brilhante na mente
Demente nas conseqüências
E tão (in) feliz nas tragédias
O quão morto pode-se estar nesta sujeira toda?
Tão (des) prazeroso quanto essas palavras e vida vazia...
Vendo o fogo me queimar
A Irmã da solidão sorria
Como uma louca, que podia profanar imagens celestiais
_Ela disse: Jesus ainda está vivo, como um policial em suas mentes...
Oh, como era insana!
E como uma puta rasgava a vida ao meio
Pegava na mão da insanidade e ia para casa...
Fora da tristeza
A vida corroída pelos dejetos do mundo
Extraída,
Num futuro morto
Sem tocar o que passou
Nem podendo tocar o além do mar
Tão pouco acredita em barcos, para atravessá-lo
E vendo a desgraça se aproximar, chorou...
Pois ela sempre volta para a sua casa
Trancando a porta
A gritar com os pulsos vazando
Drogado e anestesiado contra apatias doentes e grosseiras
Num brilho distorcido...
Há uma opção
O futuro está morto
E o prazer não é mais doce
Eu estou entre
A desgraça e o mar
Eu tenho uma bomba na mão
Que não para de olhar para mim
CA-K:
29/07/2008
Oh, vazio...(...)
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