RODA-VIVA

Eu acho mais que ridículo
Um velho querer ser novo,
Por isso, aceite o cubículo
Que lhe concedeu o povo!

Sei, pois, que discriminar
É crime, e não tem fiança,
Porém, onde o jovem está,
A música você não dança!

- Meu ritmo já não existe,
Minha presença incomoda,
Meu visual pode ser triste,

Porém, não fora de moda,
Pois, pra mim ele consiste
Em provar que tudo roda!

Autor: José Rosendo

Nazarezinho, 05 de maio de 2008