Preso ao meu pequeno grande universo
Incapaz de libertar-me, então...
Sozinho, não tenho nada. Solidão
É só o que escrevo em meus versos.
Confuso por tantos valores inversos
Sinto perecer meu coração...
Sozinho, não sinto muito. Confusão
É a fumaça na qual o mundo está imerso.
Aos dois mil e seis anos percebi
Todo ônus da modernidade
Da qual eu sempre dependi.
Mas dói-me tanto a verdade
Que já até me arrependi
De ser também Humanidade.
Tangara da Serra, MT, 2007
Roger Servilha Pereira
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