Caminho Flutuante

  
Viajando,
Pelas passarelas da vida
Com as mãos escoradas numa esperança,
Quaisquer ou injuriada!
Por um pouco a mais de intimidade
 
Não havendo pedras,
Nem cascalhos,
Meu corpo se diverte com os poucos retalhos
E a continua visão
Profundamente superficial
De um sentimento, vazio...
Querendo ser preenchido
 
De que adianta amar?
E tão pouco respirar?
Se todo o caminho é falho
E eu gasto a minha boca tentando responder
A todas as minhas perguntas inobserváveis
 
Nestes traços,
Eu amo!
Em outros pedaços,
Eu morro!
 
Por um beijo tão inócuo,
Estas lágrimas!
Pelo mesmo sentimento vazio a cada centímetro no peito,
Essa vontade de morrer!
 
Debaixo desta pressão
Uma angústia que sempre mente e sorri para mim,
O único ‘bem’ agora seria o fim do mundo!
 
 
CA-K:
02/04/2008