Delírios de Poeta

O coração do poeta exprime
O que todo coração sente
Que sai na ponta do lápis
Aquilo que está na sua mente
Do amor perdido, largado
De alguém que se encontra ausente

O coração do poeta é sensível
Pois aflora na sua carne
O sublime dom de escrever
Isto é que é sua arte
Comandos vindo de dentro
Não podem ficar pra mais tarde

O coração do poeta percebe
Aquilo que eu não vejo
Do amor que ficou retido
E aproveitando o ensejo
Sabendo que jamais voltará
Aquele sublime desejo

O coração do poeta sabe
Como é difícil esquecer
Pois fica cravada a estaca
Do abandono, do desprazer
No coração de quem ama
É impossível compreender

O coração do poeta reporta
As mágoas que ficam lá dentro
Rasgando o peito ele fala
De todos os seus sentimentos
Dos mais lindos momentos da vida
Que só restam nos seus pensamentos

Salvador, 20 de outubro de 2002 às 13:29 horas

Felício Pantoja Campos da Silva Junior

"Sentimentos eternizados em versos e prosas, isto faz a grande diferença entre quem os homens"

Salvador - Bahia

Felício Pantoja Campos da Silva Junior
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