Na manhã calada, sem sol,
A constante turbulência,
Lembra, de longe, um atol,
Pela simples referência.

Pois de si mesmo exilado,
Num apelo comovente,
O sol se torna calado,
Pra não dizer o que sente.

E assim o dia prossegue,
Em constante letargia,
Da manhã que não consegue,
Ser um nada além de fria.

O.T.Velho