Corre corrente, corre
Corre corrente pra onde?
Pro mar de trás do monte
Pra lá d'onde vive o conde
Se tu sabes o nome, me conte
Morre corrente, morre
Ó por que secaste minha fonte?
Saiu de fininho no bonde
E pensa que assim se esconde
Parece que vai chover...
Minhas lágrimas que agora jorram
Mostram o que tu quer ver
Homens ainda choram
Por teu amor completo não ter
Me dê enfim o que eu quero
Mergulhe nos meus braços
Como peixe fora d'água te espero
E com sede, firmar nossos laços
Não faça da vida uma fantasia
Porque só vivendo dia após dia
Se sabe qual é a realidade
Que pro amor não tem mentira
Nem inveja, nem ciúmes, nem ira
Só existe uma coisa: a verdade!
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não crie obras derivadas dele