Recomeço como quem tem a vivência de um momento perdido
uma oportunidade de ter acontecido, mas que insiste num futuro passado...

Ela tem me roubado às horas
minha mente agora é devota
da sua beleza que mais imagino
e da sua mão que ainda hei de provar

Queria tanto ser feliz com ela
ou com outra que me seja capaz
muito além, ser capaz sem elas
para contigo, poder, com felicidade, ser

E pra terminar, porque os fins são necessários,
digo-te: Mel, essa é a tua vez, toda sua;
e que esse fim também seja o começo
de um verão mais quente em um bom Agosto

Estava escrevendo e quando mandei publicar perdi tudo.
Essa publicação é uma tentativa frustrada de tornar brevemente eterno o que jaz.

Lisboa, 21 de fevereiro de 2007, às horas silenciosas da noite.