O planeta chora
 Lágrimas de aço
Que caem sobre os rios
Formando um ciclo plúmbeo, sarcástico,
De dor e de ácido,
Subindo para as nuvens de plástico,
Poluição, fumaça, desgraça...
Num vaivém que não passa.
A terra seca se racha,
O que beber nunca acha...
Cicio de cigarras...
Tempo quente, o sol abrasa...
Novas enchentes vêm de repente,
Corpos emergem, cidades imergem,
As camadas de ozônio sequer protegem.
O mar se revolta, sem volta...
E ondas cinzentas, pusilânimes,
Transformam-se em tsunamis...
El Niño (Jesus Menino) roga por preservação,
Mas a ambição, a autodestruição,
Mantém o seu ritmo, num sádico delírio,
Desequilíbrio letal, desequilíbrio mental...
E o planeta chora o triste abandono;
É a lei do retorno...
Almas enlatadas antecipam o final.
 

O planeta pede socorro! Ainda há tempo de salvá-lo?Seres inteligentes(?)o estão destruindo,visando a ambição,a cobiça,o progresso,esquecendo-se do mais importante:a preservação do ambiente,a vida saudável,o ar respirável,a água pura dos rios...A VIDA DE NOSSO PLANETA!