Qual dos teus sentidos
Comanda teus feitos,
Ambíguo do peito?
Dos eus reprimidos,
Qual o mais funcional?
És demais? Muito pouco?
Estás mais para louco
Ou mais para normal?
É busca inalcançável
A do termo perfeito:
Ambíguo do peito,
És interminável!
No dom que permeia
Os teus trocadilhos
Eu me maravilho:
Não pára! Fraseia...
E, quando te vejo
Encontrar algo mais,
Muito além dos mortais,
Te percebo o desejo
De se esvaziar
Para a preencher;
De adormecer
Para dela sonhar...
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença