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Eloisa Alves

Eloisa Alves

Eu suplico humildemente:
Espíritos decaídos
Que rondais os edifícios
Roubando sonhos distraídos,
Escolhei outro inocente
Para vosso sacrifício!



Ederson, meu amigo poeta, sem fôlego agora!!! Quantas nuances do infinito e da complexidade do amor se entrecruzaram em seu lirismo! Essas palavras se revestem de profundos sentimentos em colisão!



Implorei ao universo
Ou a quem interessasse:
- Afastai de meu destino
Controverso
A sina de vossa face
Que expropria do meu verso
Os sonhos de menino!


Eu sempre aprendo com a sua poesia! Certa vez, ao entardecer, deslumbrei as cores alaranjadas e avermelhadas, mas não sabia qual o nome para aquele efeito divino. Retornei para casa entristecida, pois queria algo além da exaustiva palavra crepúsculo. Então, lendo os seus versos, colhi a palavra "Arrebol".

Encontrar palavras novas é como olhar para a imensidão dos sentimentos e dizer a eles: "Agora vocês irão para a superfície! "

Esses dias, eu também fitei a palavra " Fagulha", e a desatei de seus pensamentos e a coloquei no meu texto. Obrigada pela inspiração!!!!!!! Lindo o que escreve!



A sina de vossa face
Que expropria do meu verso
Os sonhos de menino!



É maravilhoso quando alguém nos faz retornar aos primeiros sonhos!




Foi tudo tão intenso
E tão bonito
Que eu quis parar o tempo
Sorver teu infinito
Em um momento



De modo íntimo, eu me lembrei desta música: https://www.youtube.com/watch?v=udv18kGRUtM
INXS - Never Tear Us Apart