Magnólia

A rotina do dia a dia.
Mais uma noite em insônia.
No mesmo lugar de sempre,
Sem motivação aparente,
Perguntei à Ane da moça do retrato.
Estendendo a pergunta à Nanda,
Decidi chamá-la Magnólia.

Franja sobre a sobrancelha,
Olhos pequenos bem moldados,
O batom vermelho avermelhado,
O tom de pele pelo sol tocado.
Labutei na repetição
Clamei por tua atenção.
É descera então.

Proferi o desejo de compartilhar tuas pétalas,
E em teu brilho jazia eu nelas.
Interrompida por Ardo
Ralhou para não pôr fim ao cenário.
Deixou um simples obrigado,
Subiu à Betel com alegria
E fiquei esperando o dia em que retornaria.

Nils
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