A esperança
tornou-se âncora,
a vida se transverteu
em um estado de coisas
que não estão.
 
Quando tudo se afastou
para longe do mundo?
 
O rapto do significado,
essa Síndrome de Estocolmo
devora minha psiquê!
A doença se espalha...
 
Incoerentemente,
assim eu penso,
só o que não existe está.
Ausência e solidão
é tudo o que vive.
 
Do lado de fora:
Cacofonias sem sentido,
discursos sem alma
antipática antiprática;
 
O eu, contínuo assim,
continua.
Ponto final
 
10 de março de 2020
Diego Santos

Diego Duarte
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