De tantos sonetos que escrevo
Do meu eterno relevo
Invisto em meu coração
Com pura e invicta razão
 
Num mundo onde os sórdidos reinam
Transcrevo onde os clérigos ceiam
As magoas de um outro alguém
Atino ser um difuso ninguém
 
Feria as amarguras da vida
Num completo total pesticida
Advindo de um coração
 
Mesmo com boa intenção
As plumas saem dos mortos
Os sóis se põem nos portos.