Pensamos e regurjitamos.
Tapamos os olhos para algo claro.
Quantos estômagos roncam enquanto comes teu pão?
Quantos sapatos compras enquanto há descalços?
Quem haverá de zelar por quem necessita?
Quando surgiu a indiferença?
Há muito mais pobreza e fome
Do que pessoas saciadas e abastadas.
Então, como pode ser?
Como pode que não haja igualdade?
Por que alguns morrem sem a carne
Se outros a importam?
A sociedade está podre.
Não temos sensibilidade, só apatia.
Tomamos sorvetes de frieza
E deixamos quem não o toma queimar...
A tijela de sopa aguada faz escorrer o caráter
E assim caminha o estado e o mundo.
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