Canto de Insanidade

Estamos todos loucos com tanto senso de realidade...

Colocamos rótulos em tudo, pífias regras:

Humanidade delirante, com tantas mentiras te alegras

E vai se perdendo no abismo da incoerência e insanidade!

 

Quero ser rei do meu próprio universo! Deem-me a coroa!

Quero que todos beijem minha mão em meu solipsismo.

Quero que todos se joguem comigo em um infinito abismo

Onde o caos reina e a lei é indiferente e se escoa...

 

Bebemos do cálice da apatia e regozijamos na metamorfose

Que impomos à desordem natural: Isto é pura loucura!

Evoluir é uma coisa, mas não superaremos a necrose

 

E a pústula do que somos e do que o mundo é em essência.

Joguem meu cérebro no esgoto ou na imundície escura,

Pois recuso-me a aceitar que o são é o que há nesta degenerescência!