Ando sem fim em meio a discussões 

Buscando um rumo,  meu lar

No breu da noite, preocupações 

O choro me toma, ele vem me calar 

 

Sempre deixada pra trás

Sempre a última a receber atenção 

Entreguei de bandeja a minha paz

Entreguei de bandeja o meu coração

 

Deixei de lado meus planos

Deixei de lado meus sonhos de criança

Deixei-o num pedestal, enganos

Para ser trocada em qualquer circunstância 

 

Enganada, usada, iludida, traída

Condenada a viver na solidão

Procuro mas não acho a saída

Não há ninguém a quem me estenda a mão 

 

Quem devolverá minha vida novamente? 

Quem devolverá os dias passados

Os sonhos que não foram vividos

O tempo que me fora roubado?