Noite fria, penumbra reflete o negro.
Vento frio passa por baixo da porta,
Sussurrando baixinho: Solidão;
Tristeza;
Falsos amores;
Vazio;
Ódio;
Ócio e rancor.
Levanta-te, não há mais sono,
Não há como fugir.
A penumbra da noite já te tomou, 
Como dois corpos fundidos, agora apenas um.
Na se vê, não se sente, não se ouve.
Vazio mais que o próprio Vazio.
Não há mais oque suportar ou não suportar.
Já não tem mais porta;
Já não tem mais vento;
Já não tem mais noite.
Penumbra já não reflete o negro,
Já é sua natureza,
Escura, Vazia e só.

Ordnael Sevla
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