Minha transparência se embaça diante à vaidade,
que desce sua cortina decorada por tantas mãos...
Bom saber que sempre estará ao meu dispor,
como meus braços e pernas movidos pelo instinto
Animal não seria a palavra ideal para um intelectual,
descomunal ardiloso superficial
Sem a cortina de ouro, seria o ideal
Não que queira de verdade mas...
Uma ideia de como seria, esse teatral verídico,
sem trapos e dentes farsantes
Minha inveja não mais enrustida diante dos “justos”,
tentaria um discurso de abnegação e escapariam palavras de aversão
Meu “perdão” a todos agressores finalmente gritaria,
desejos de morte e má sorte
Minha tentativa sem graça de “humildade” em minha maior vaidade,
e a “timidez” egóica se entregaria aos holofotes
Minha natureza pura e aberta justificaria a ignorância,

 
e a falsidade por fim, sua utilidade de conter e sobreviver...

Sergio
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