COLETÂNEA DE POESIAS EM HOMENAGEM ÀS MÃES

COLETÂNEA DE POESIAS 
EM HOMENAGEM ÀS MÃES 
------------ 

O valor que a Mãe tem 

Senhor, Deus do Universo 
Deste à vida o verso 
Deste o verso, a mim, também 
Para mostrar ao mundo 
O valor que a Mãe tem 

Até Jesus, o Salvador 
Teu filho amado, Senhor 
Foi gerado pela Mãe 
Para mostrar o valor 
E o exemplo de Belém 

Nem todos devotam amor 
Do preito que são devedores 
Disperso o pendor na idade 
Filhos esquecem da Mãe 
Cometendo iniquidade 

Afastam-se como apogeu 
Daquela que o protegeu 
Não lembram quando criança 
Os desvelos que lhe deu 
Dimensão de desesperança 

Outros com serenidade 
Amam a Mãe de verdade 
São filhos probos, corretos 
Trazem Deus no coração 
Filhos do Grande Arquiteto. 


São Paulo, 04/05/2011 
Armando A. C. Garcia 

II 

ÀQUELA QUE VAI SER MÃE ! ... 


Vai ser mãe não tem receio 
A espera é um anseio 
É esperança, é alegria 
De fecundar sua cria 
II 
O amor em si, canta e vibra 
Ela é força que equilibra 
Aurora cheia de brilho 
É mulher. Espera um filho 
III 
Ao seu filho tão amado 
Sempre estará a seu lado 
Cuidando e dando carinho 
Tal como a ave em seu ninho 
IV 
Será amável dedicada 
Alma em sonhos perfumada 
Da rosa pétala flor 
Magia dum amor maior 

Como rocha, firme e forte 
Enfrentas até a morte 
Pela primorosa flor 
Fruto de um grande amor! 
VI 
Vais ser mãe. Bendita sejas 
E em minha prece singela 
Peço a Deus p’ra que não sejas 
A mãe de outra Isabella ! 


São Paulo, 26/04/2008 
Armando A. C. Garcia 

------------ 
III 
EXALTAÇÃO À MÃE MARIA 


Como poeta, peço a Deus inspiração 
Para puder falar sobre a mãe de Jesus 
Maria, a única virgem que deu à luz 
E seu filho trouxe ao mundo a redenção 

Mostrou na grandeza de sua humildade 
O sofrimento atroz, cruel e desumano 
Quão perversa foi, e é a humanidade 
Pregando na cruz, seu filho *messiano 

Não professo os princípios da Santa Sé 
Mas tenho que admitir que a Mãe Maria 
É Mãe de todos, e até de quem não crê. 

Descrente de religiões e fantasias 
Os louvores que hoje vos rendo, Mãe Maria 
São a prece pelos meus últimos dias. 

* messiânico 
São Paulo, 01/05/2008 
Armando A. C. Garcia 

------------- 
IV 

M ã e I 


Ama-a, cheia de defeitos ou de bondade 
Ama-a tal qual é, porque ela é tua mãe 
Não lhe meças os erros se é que ela os tem 
Tampouco a enobreças se for cheia de bondade. 

Ama-a, porque ela deu um pouco de si mesma 
E dessa dádiva, brotou um rebento. És tu! 
Que ela, jamais, deixou secar enquanto que tu... 
Tornas-te indigno de ser filho dela mesma. 

Ama-a, como um filho deve amar sem preconceitos 
Porque o amor de uma mãe não pode ser ultrajado 
E aquele que o fizer, será eternamente condenado. 
Será um réprobo, um monstro, sem mais direitos. 

Cobre de beijos, sua pele já sulcada de rugas 
E em cada fio de cabelo argenteado 
Deposita um beijo e perdoa seu pecado 
Assim como ela em criança perdoava tuas fugas. 

Mas se assim não for, redobra então teus carinhos 
Para que um dia, quando morrer, leve na lembrança, 
A certeza de que na terra deixou uma esperança!... 
A quem mais tarde, será a luz de seus caminhos. 

São Paulo, 04/04/1964 
Armando A. C. Garcia 
----------------- 

Mãe 

A palavra pequenina 
Que maior carinho tem 
É a palavra Divina 
Que tem a expressão de Mãe ! 

Mãe é palavra sagrada 
Cheia de amor e amizade 
Mãe... é a expressão mais amada 
Sinônimo de Felicidade. 

21/04/2004 
Armando A. C. Garcia 
------------ 
VI 
Mãe III 

Presta a justa homenagem 
À mãe, rainha do lar 
Que reflita sua imagem 
Como santa no altar 

Lembra-te dos seus carinhos 
E dos desvelos sem fim 
Orientando teus caminhos 
Qual lâmpada de Aladim ! 

E nesta data festiva 
Enche de paz e alegria 
E leva a tua rogativa 
Aos pés da virgem Maria 

Só em ter-te concebido 
Carregando-te no ventre 
Deves ser agradecido 
E louvá-la eternamente 

04/05/2004 
Armando A. C. Garcia 
----------- 
VII 

MÃE (IV) 

Carinhos quantos me deste 
Ó minha mãe tão querida 
Mil afagos, tu soubeste 
Colocar em minha vida 
II 
Velaste noites a fio 
Quase sempre, sem dormir 
Quer no calor, quer no frio. 
- De dia, alegre a sorrir 
III 
Em teu regaço ó mãe 
Aprendi sempre o melhor 
Ensinaste-me, também 
Quem foi do mundo o Feitor ! 
IV 
Bendita seja a mãe 
Que na palavra interpela 
Fazendo do filho alguém 
Na expressão lúcida e bela 

Com o tempo fui crescendo 
- Sempre tu a orientar-me 
E em teus conselhos, aprendo 
A do mal, sempre afastar-me 
VI 
Em minha alma gravaste 
Princípios de honestidade 
E quantas noites passaste 
Velando minha mocidade 
VII 
Eu, fui crescendo na vida 
Tu, prateando os cabelos 
Ias ficando envelhecida 
Mantendo os mesmos desvelos 
VIII 
Oh! Se eu pudesse voltar 
Aos tempos de minha infância 
Teu rosto iria beijar 
Com ternura e *jactância 
IX 
O tempo nada perdoa 
Consome até a esperança 
- Mas deixa uma coisa boa 
Que é, a eterna lembrança ! 

* orgulho - altivez 

São Paulo, 26/04/2008 
Armando A. C. Garcia 
----------------- 
VIII 


Nasci sem ter ninguém ! 


Quisera ter uma mãe 
Como todo mundo tem 
A minha partiu pro além !... 
Eu... nasci sem ter ninguém. 

Não conheci seu carinho 
Deus, não me deu a ventura 
Que seus dedos de mansinho 
Tocassem minha figura 

Fui semente pequenina 
Tirada da terra boa 
Esta aflição me domina 
Mas do alto me abençoa 

Na morte serena e pura 
Deu sua vida na minha 
Hoje, no alto fulgura 
Com o brilho de rainha 

Só quem o amor sente 
Vê que o orfão foi privado 
Da mão bela e reluzente 
Do amor mais delicado 

Por que somos desiguais 
Na alegria e na tristeza 
A uns, tudo a vida oferece 
E a outros, só desmerece. 

S.Paulo 05/05/2004 
Armando A. C. Garcia 
-------------- 
IX 


ÀS MÃES, QUE DEUS JÁ LÁ TEM ! 

Às mães, que Deus já lá tem 
Que glorificadas sejam 
Amor de todos amores. Mãe 


Oh! Quanta falta tu fazes 
Aos meus anseios de vida 
Sem teus conselhos querida 
Meus desejos incapazes 

De trilhar todo caminho 
Só temores atormentando. 
A casa, não é mais ninho 
Como o foi, no teu passado...[ 

Ò se pudesses voltar 
Ao convívio novamente, 
Como iria te amar 
Numa ternura envolvente 

Mas se assim não pode ser 
Eu sei que o Criador 
Do Universo, se quiser 
Com seu Dom inspirador 

Pode levar até ti 
Amostra do meu amor 
Para saberes que senti 
Com tua falta, grande dor! 

São Paulo, 28/04/2005 
Armando A. C. Garcia 

Visite meu Blog:http://brisadapoesia.blogspot.com 

http://preludiodesonestos.blogspot.com

http://criancaspoesias.blogspot.com

ARMANDO A. C. GARCIA
© Todos os direitos reservados