Poesia em (Des) construção


É chegado o exílio das formas
São como folhas entrepostas
É como o destino ardil
 
De tanto saciar-se de medo
A ansiedade, princesa dos arrepios vis(e virais, porquanto contagia a tudo e a todos),
Cresce, enobrece.....depois derrama o vômito
de quem já espera o sono, vem manifestar
seu enjôo, ceifando a esperança  de um ser que não mais é.
 
Quem dera a doença ferrenha fosse a catapora
mas fosse assim, não ia embora, o karma de quem
assim construiu.
 
É que a vida dessa forma, assim, manifestadamente escandolosa,
esconde os segredos já destruídos pela última bossa, pela última hora,
torna deselegante aquela que antes veio para ser o recreio dos obreiros
das engenharias universais do bem---Mas não veio!
 

Diego de Andrade
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