Se das muralhas erguidas não encontramos as respostas,
Que se ocultem os insignificantes e permaneça como está.
Quando sairmos dos escombros de nossas próprias sombras
O outro lado da muralha nos tornará mais sábios?
Somos melhores que aqueles que se julgam inteligentes?
A continuidade é um fim premeditado,
Como se a dor e o alívio andassem de mãos atadas.
Assim pensamos: voltar atrás é ver somente o que está à frente.
Esquecemos nesta ironia:
Os gestos satíricos, a tristeza hipócrita
Das vozes que fazem o nosso mundo, o nosso destino obscuro.
Concluímos do que sobrou para se entender.
E se algo nos restou, o que deles esperar?
A consciência real – sentir dor e nos aliviar.
Estocolmo, Suécia
Carl Dahre
© Todos os direitos reservados
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