Sim, sonhei e fui punido, mas nas

 Últimas alegrias clandestinas

 Zéfiro selvagem, ciumento

 Era quem transmudava a natureza

 Louco, a soprar o mal

 

 Sem destino a reclamar 

 Um coração a padecer

 Zunindo, ele não suporta

 E o amor rompe as portas

 Lá, bem pra lá do horizonte, no azul do céu e o mar. 

 

 

 

 

 

 

 

Adalberto Baptista de Moura
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