Tarde ocre rajada de brisa.
Pontuação de um romance.
Zonza de amor, o lance.
Que o meu ser ameniza.
 
Jamais, este amor cobra.
Sentimento, e me dá de graça.
Em limpidez de uma vidraça.
Apenas, o que do amor sobra.
 
E a conduzir, com cuidado.
Deste, tornar-me, merecedora.
O coração expõe seu legado.
Acato, e deste, sou cumpridora.
 
E por ser, assim, puro limite.
Fico sem acreditar...
Quão maravilha, possibilite.
O simples fato de amar.
 
Amor, que em fartura cai.
Desprendido, assim, concluir.
Onde qualquer agrura esvai.
Em grandeza a se resumir.

izildinha renzo
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