Me peguei pensando nas coisas da vida.
Minha mente estava a um turbilhão de pensamentos.
E na maioria das vezes, os pensamentos relacionado a vida, estão, na maioria das vezes ligados a sonhos ou medos. E comigo foi exatamente isso.
É difícil admitir pra nós mesmos, como temos medo de tudo.
Sim, temos medos. Somos seres humanos.
Temos medo de pensar na possibilidade de nossos sonhos não se realizarem, temos medo de não sermos felizes, e temos medo de lutar pela felicidade ás vezes.
E pensando nisto classifiquei tipos de sonhos. Dividi em duas categorias: Sonhos normais e sonhos extraordinários
Os sonhos normais, são geralmente aqueles que todo mundo pensa e provavelmente vai realizar um dia, porque é enraizado pela sociedade que é um tipo de meta para ser feliz. Como casar, ter filhos, uma casa, um cachorro no quintal, fazer faculdade, essas coisas assim.
Sonhos extraordinários são aqueles radicais, tipo viver viajando pelo mundo sem paradeiro, sem emprego fixo ou profissão, fazer o que quiser, ter dinheiro pra fazer o que quiser, ajudar pessoas pelo mundo, acabar com a corrupção(bota extraordinário nisso).
Emfim, classifiquei isso no fluxo dos meus pensamentos e cheguei a conclusão que sonhos são apenas sonhos. No sentido conotativo, são vontades e desejos que queríamos que se tornassem realidade.
E a realização desses desejos dependem de nós mesmos. Da nossa mobilidade e força.
Não existe somente o acreditar na realização, e sim agir e realizar.
Não há mistério ou uma fórmula mágica para isso. Há o suor da força de vontade!
Há determinação.
Sem medo.
Sem ressalvas.
Sem incerteza.
Sem preguiça.
Sem desânimo.
E o que move esses pensamentos?
Nossos fantasmas? Nossas dúvidas?
Ás vezes chego a conclusão que o o ser humano é muito mais complexo e confuso do que se imagina. Já vi pessoas conquistarem tudo o que diziam ser o suficiente para a realização pessoal e a tal felicidade. Mas no final não se sentem completas e realizadas. E sabe por quê? Porque a cada sonho que matamos nascem outros dez. E qual seria a graça de tudo correto e realizado?
No final ficaríamos entediados com a nossa própria felicidade, e acharíamos um jeito de nos tornar insatisfeitos e infelizes. Eis um paradoxo? Talvez.
A questão é que necessitamos de movimento, energia, alvos, objetivos, foco, competitividade e talvez até um pouco de obstáculos. Pois a vida é como uma chama constante, que não se pode deixar virar cinzas, pois se ela se apagar, perde o sentido de iluminar o que está a sua volta.

Thainara Cristina
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