Mãe!
No teu ventre me geraste,
o teu leite me alimentou,
nos teus braços ao me embalares,
de ternura me contagiou.
Com amor, viste-me engatinhar.
Ao caminhar, que surpresa te causei.
Teus braços me ampararam,
toda vez que vacilei...
Fiz-me adolescente...
Com que zelo me ouvias!
A acalentar os sonhos meus,
foste a mãe mais presente.
Um dia, me casei...
Lindos netos, enfim, te dei.
Na cadeira de balanço,
com as canções, que pra mim cantavas,
com que amor os embalaste!
No humano legado que deixaste,
viva inda continuas,
embora, hoje, habites o Além,
e... ao te rogar proteção,
sinto-te, bem junto de mim,
a me responderes:- Amém!
Acadêmica: Maria Auxiliadora de Paula Ribeiro, cadeira 08
Patrono: Cônego Lafayette Costa Coelho
Academia Curvelana de Letras
Maria Auxiliadora de Paula Ribeiro
© Todos os direitos reservados
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