Um dia as perspectivas das pessoas que se acham estar a cima da verdade e trabalham na obscuridade darão conta de estarem perdidas, de tanta camuflagem que se vestiram serão traídas pela própria sorte.
Buscar-se-a justificativas pelo ocorrido, não mais encontraram os amigos ou companheiros que ora os sobrepujavam e os bajulavam. Entristecer-a, chorara, buscará de todo modo se levantar, mas verá que durante a caminhada fantasiosa para um suposta redenção escavara o caminho de toda sorte perversa e não terá forças e objetividade para se sustentar e sucumbira, tornando o que já era antes e não tinha tomado consciência que nada era, nada foi, nada será além de escoria e os que antes bajulara serão os primeiros a se apresentarem no tribunal da vida como acusadores, os que sobrepujara talvez tomado da ira e do fervor do momento se ausentarão e a máscara cairá pois as cortinas se fecharam, o teatro será demolido e no livro das crônicas será lembrado com desonra.
A verdade é uma energia altamente explosiva, é como uma barragem que rompe, traz a devastação para um tipo de renovo que muita das vezes faz não se pode compreendida no momento, mas se instauraram analises, terá as fundações e alicerces periciados e todo tipo de reprovações serão julgadas com os pesos intransponíveis da justa medida, será condenada, exposta em seu ex-centro de gravidade e esse sera anulado e será abominável todos os seus próximos passos.
Passara a viver numa vida cuja falsidade é eterna, pois não terá alimento para suprir-se a si próprio, andara rastejando, nem as sobras lhe será ofertado, pois qual a honra será apresentada pela pessoaque em desonra é marcada, qual a verdade será contada ou mostrada pela pessoa que o sinônimo do seu caráter é falsidade.

Daniel Gomes
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