Nasci de alma nua,

Ao pé da serrra  a luz dos pirilampos,

E da lua...

Chorei não sei se de tristeza ou de alegria,

Em casebre de pau-a piques,

Entremeado as Serras o eco de longe se ouvia,

A segunda, de pele não tão alva,

sobrevivente,

Já sonhava com o brilho da estrela Dalva,

Alma nua e despudorada,

Fala à minha frente,

Sem receio de ser maldada,

Há quem despreze o olhar de minha alma nua,

Prefere almas encobertas,

A verdades nuas e cruas.

Se reles ou nobre...

Sou o que sou,

Alma nua que jamais se cobre.

 

"O poeta escreve o que a alma dita!"

Poesias de Luciene Arantes

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